quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quartas em família: brigas entre mães e filhas


Não sei se acontece com todo mundo, mas aqui em casa eu brigo muito com a minha mãe, é uma relação de amor e ódio.
O grande médium Chico Xavier já dizia: É nas famílias onde costumam se reunir os desafetos do passado.
Por isso achei que este seria um tema interessante para nossa quarta-feira.
Beijos
Sabrina
A relação de pais e filhos costuma ser permeada de muito amor e também de muitos conflitos, mesmo no caso das famílias felizes – aquelas sempre parecidas entre si, ao contrário das infelizes, que são infelizes cada uma a sua maneira, de acordo com a definição do escritor russo Tolstoi. Amor e conflitos domésticos ganham contornos ainda mais delicados no caso de mãe e filha, em que a regra geral é uma refletir-se na outra interna e externamente, num jogo em que aspectos psicológicos não raro se substanciam em aparência física (principalmente na via que leva da primeira à segunda). Esse "espelho, espelho meu" está presente numa pesquisa encomendada pela Unilever e conduzida pelas psicólogas Nancy Etcoff, da Universidade Harvard, e Susie Orbach, da London School of Economics, com 3.300 mulheres de dez países. Dela surgiu a constatação de que é no Brasil que as mães exercem a maior ascendência sobre suas filhas, sobretudo as adolescentes. Nada menos do que 57% das meninas de 15 a 17 anos reconhecem a mãe como a principal influenciadora na formação de sua imagem física e auto-estima. É verdade que a tendência não é mundial. Entre as jovens italianas, apenas 9% dão tanta importância à opinião materna. Para elas, assim como para as alemãs, japonesas, mexicanas e chinesas, o que as amigas dizem conta muito mais. Mas, examinando o todo, a conclusão das psicólogas responsáveis pela pesquisa é que nunca as mães foram tão determinantes para o modo como as filhas se relacionam com o próprio corpo – e com o grau de felicidade que auferem disso. "Uma falha nesse processo pode ter um impacto negativo na formação da auto-estima, nas escolhas profissionais e nos relacionamentos com os homens", diz o psicanalista americano Gerd Fenchel, editor de um tratado sobre o assunto chamado The Mother-Daughter Relationship – Echoes through Time (A Relação Mãe-Filha – Ecos através do Tempo).

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